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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO NATAL

Norbert Lieth
Aconteceu no Natal. O dono de uma loja colocou na sua vitrine uma Bíblia aberta com um versículo sublinhado em vermelho. Todos que passavam por ali podiam ler a passagem, um resumo da história do Natal: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Duas mulheres pararam na frente da vitrine, viram a Bíblia e leram o versículo. Uma disse à outra: “Que coisa triste! As pessoas envolvem a Bíblia em tudo! Até na festa do Natal!”.
Se fizermos uma pesquisa isenta, grande parte dos brasileiros não saberá dizer qual o verdadeiro sentido do Natal. Muitos associam esta festa mais a presentes, à família e ao Papai Noel, do que com a Bíblia. Isso é lastimável, pois é justamente a Bíblia que conta a verdadeira história do Natal, inclusive os detalhes dos bastidores com suas cenas tensas, felizes e surpreendentes. A Bíblia nos conta a mais bela história de todos os tempos!
Em tempos idos
Conforme nos relata a Bíblia, na antiga Babilônia vivia um profeta judeu chamado Daniel. O rei babilônico daquela época fez de Daniel o chefe de seus magos e encantadores. Mas Daniel não era mago nem encantador, ele era um homem que dizia a verdade, pois o Espírito de Deus estava nele. Esse Espírito o capacitava a fazer profecias e a fornecer explicações de sonhos e visões de uma forma jamais vista. Daniel anunciou a futura chegada de um Rei-Salvador vindo de Israel e deixou marcas perenes na Babilônia.
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem.
Seiscentos anos mais tarde, uma luz sobrenatural, que a Bíblia descreve como sendo uma estrela, brilhou sobre a pequena cidade de Belém, em Israel. Magos e astrônomos, que viviam longe, lá na distante e antiga Babilônia, observaram esse fenômeno celeste. E, certamente se lembraram dos escritos de Daniel, associando a estrela com o nascimento do Rei prometido. Partiram imediatamente, começando uma viagem de mais de mil quilômetros, que acabaria por levá-los ao encontro do divino Rei.
Os magos babilônios, conhecidos como os magos do Oriente, viajaram até Jerusalém, capital de Israel. Perguntavam a todo mundo: “Onde está o recém nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt 2.2).
Naquele tempo, o mundo era dominado pelo Império Romano. Em Israel os romanos haviam colocado como rei um certo Herodes, que nem era israelita. Herodes ficou assustado quando ouviu falar dos magos estrangeiros e mandou chamar os principais sacerdotes e escribas judeus. Queria que eles o informassem sobre o local de nascimento desse Rei.
Eles confirmaram que em eras passadas seus profetas haviam predito a vinda de um Rei-Salvador. O profeta Miquéias, 700 anos antes, chegara a profetizar seu local de nascimento: “em Belém da Judéia” (Mt 2.5), informaram eles.
Mais incomum do que esses eventos foi a circunstância do nascimento do Rei prometido: a mãe de Jesus era uma virgem, Seu Pai era Deus, o Espírito Santo; Ele próprio, o Rei dos judeus e Salvador do mundo, nasceu em uma estrebaria. Isso parece fantástico demais?
O profeta judeu Isaías havia predito de forma bem concreta, séculos antes do nascimento do Rei-Salvador: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho” (Mt 1.23). O sentido mais profundo por trás disso é sério e mostra como era importante o nascimento virginal.
Deus criou os primeiros homens, Adão e Eva, livres de pecado. Mas eles desobedeceram a Deus e tornaram-se pecadores. Desde então, todo homem nasce em pecado, portanto, é perdido por natureza. Mas Deus não quer que as pessoas se percam. Ele “deseja que todos os homens sejam salvos” (1 Tm 2.4).
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem. O apóstolo Paulo explica: “se, pela ofensa de um só [Adão], morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos” (Rm 5.15).
Deus não mandou simplesmente Seu Filho ao mundo para ser o Salvador. Ele O enviou no momento certo, numa data que Ele mesmo estabeleceu, como disse Paulo: “Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).
Apesar de todos os planos malvados dos governantes de plantão, impérios inteiros contribuíram para a chegada desse momento oportuno e ajudaram a fazer o Natal acontecer.
No antigo Império Egípcio, por exemplo, um pequeno clã de escravos judeus foi crescendo até formar o povo de Israel, um povo que daria ao mundo o Rei-Salvador. Mais tarde, quando esse povo era escravo na Babilônia, Deus reacendeu o esquecido anseio judeu pelo profetizado Rei-Salvador. Quando a Pérsia conquistou a Babilônia, Deus usou os persas para conduzir os judeus de volta à sua pátria, porque lá deveria vir ao mundo o Salvador-Rei. A seguir, o domínio dos gregos trouxe consigo uma nova língua mundial. A Bíblia dos judeus, o Antigo Testamento, foi traduzido para o idioma grego, e mais tarde vieram somar-se as Escrituras do Novo Testamento, igualmente escritas em grego. E então entrou em cena outro império, ainda mais poderoso: o Império Romano, que chegou trazendo paz, construindo um novo sistema de estradas e derrubando as fronteiras entre os países.
Assim, o tempo estava maduro para o primeiro Natal. As circunstâncias estavam postas para a chegada do Prometido. O Salvador poderia chegar! Havia condições para a rápida propagação das Boas-Novas de que o Filho de Deus se tornara Homem para salvar os homens dos seus pecados e de seu merecido castigo.
Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.
Na história mundial não existe uma única pessoa cujo currículo já estivesse escrito antecipadamente por meio de profetas judeus. Na história mundial só existe uma única Pessoa enviada por Deus ao mundo por meio de nascimento virginal. E na história mundial também só existe uma única Pessoa cujo nascimento foi preparado por impérios e reinos mundiais. Isso seria mero acaso?
O entrelaçamento dos fatos é preciso e exato demais para não ser real. Tudo o que envolvia o nascimento de Jesus foi verídico, e tinha um único propósito: providenciar nossa salvação eterna. Deus se empenhou por nós! Com o Natal Ele quer nos dizer que não existe ninguém que esteja longe demais para poder vir até Ele.
Certa vez perguntaram a Jesus como se poderia reconhecer a veracidade das Suas declarações. Ele respondeu fazendo um convite: quem desse ouvidos ao que Ele falava iria experimentar pessoalmente a verdade de Suas palavras e reconheceria que elas não vêm de um homem, mas do próprio Deus. Como os magos do Oriente, todo homem e toda mulher pode examinar os fatos por si mesmo, e então chegar até o Salvador para adorá-lO. Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.

Deus percorreu um longo caminho para nos salvar. Os magos do Oriente fizeram uma longa jornada para encontrar a Jesus. Tenha coragem de começar sua própria caminhada em direção ao Salvador! Desejamos um Feliz Natal! (Norbert Lieth — Chamada.com.br)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O QUE É A IGREJA?

A igreja é a comunidade dos crentes em Cristo (Ef 1.1), comprada, fundada, protegida, edificada e dirigida por ele (Mt 16.18; At 20.28), que se reúne para cultuar o Deus Trino (At 13.1-2), sustentar com firmeza a verdade revelada (1Tm 3.15), observar as ordenanças do Senhor (batismo e ceia), nutrir uma amorosa, edificante e pura comunhão entre os irmãos (At 2.42-47) e proclamar a salvação ao mundo (1Pe 2.9), tudo com o propósito final de promover a glória de Deus (Ef 3.21).
A igreja também pode ser definida como o grupo de eleitos reunidos e organizados numa determinada localidade (1Pe 1.1) que, tendo a Sagrada Escritura como autoridade máxima (2Tm 3.16) e sob a influência do Espírito Santo, promove a expansão geográfica, numérica e cultural do Reino de Deus neste mundo (At 9.31).  
Algumas Ressalvas:                
1. A igreja não é um edifício religioso. 
Numa forma popular e corriqueira de entender a palavra “igreja”, ela se refere a um prédio com características arquitetônicas e decorações religiosas. Esse, contudo, não é o sentido da palavra “igreja” no Novo Testamento. Ali seu significado é simplesmente assembléia de crentes, sem qualquer indicação do local físico em que essa assembléia se reúne. 
2. A igreja bíblica não tem um templo considerado como lugar sagrado. 
No Antigo Testamento havia o templo judaico onde os adoradores realizavam seus atos cultuais (Sl 5.7). No Novo Testamento, porém, não há nenhuma construção que possa ser considerada como um lugar sagrado de adoração. Os templos no NT são a comunidade dos salvos (1Co 3.16-17; 2Co 6.16; Ef 2.22; 1Pe 2.5) e os corpos dos crentes, onde o Espírito Santo habita (1Co 6.19). Jesus mesmo ensinou durante o seu ministério terreno que a época de adorar a Deus num lugar sagrado havia chegado ao fim (Jo 4.21-24). Por isso, os crentes da igreja primitiva não se preocupavam com a construção de santuários e, geralmente, se reuniam nos lares (At 20.20; Rm 16.5; Cl 4.15). 
3. Nem todas as comunidades evangélicas são igrejas no sentido bíblico. 
O nome “igreja” é usado por muitos grupos que nada tem que ver com essa instituição edificada pelo Senhor Jesus Cristo. Para que seja igreja de fato, uma comunidade tem que, basicamente, ser composta por crentes genuínos, o que não se verifica em grande parte dos grupos que se apresentam como evangélicos (Veja acima as definições de igreja). Estes, na maior parte das vezes, são formados por pessoas interessadas em milagres, curas e bênçãos materiais, sem jamais se preocupar com o perdão dos pecados e a vida de santidade em oposição ao mundo. O próprio Senhor Jesus disse que no dia do juízo rejeitará pessoas assim (Mt 7.21-23).
4. Nenhuma igreja pode se apresentar como a única verdadeira. 
A igreja de Cristo está espalhada pelo mundo em inúmeros núcleos locais dos mais diversos tamanhos, com características peculiares a cada um e pertencentes a diferentes denominações. Na medida em que essas comunidades anunciam a salvação unicamente em Cristo, ou seja, o evangelho bíblico, todas elas são verdadeiras. Quando, porém, uma comunidade específica se apresenta como a única válida, está com isso desprezando a obra salvadora de Deus através de outras igrejas em milhões de corações ao redor do mundo. Pior ainda: uma igreja assim cairá no erro de se ver como um caminho adicional para o céu, além do único caminho que é Jesus Cristo (Jo 14.6). Isso fará dela uma seita, pois, na maior parte das vezes as seitas heréticas se apresentam como as únicas detentoras das chaves do céu, sendo impossível, segundo elas, alguém ser salvo se não fizer parte de seu movimento.
5. Nenhuma igreja pode se apresentar como a melhor entre todas as demais. 
As igrejas locais apresentam diferenças entre si na sua forma de funcionamento, detalhes relativos à adoração, ênfases variadas e outras questões. No entanto, nenhuma pode apresentar-se como a melhor entre todas as outras, pois essa atitude mostra desprezo pelo que Deus tem feito nas inúmeras igrejas locais existentes e revela um orgulho cego, incapaz de enxergar as próprias imperfeições e defeitos (Ap 3.17). Ademais, o crente que estiver convencido de que pertence à melhor igreja que há, dificilmente conseguirá se adaptar a outra, caso tenha que se mudar. Sua atitude será de comparação e de depreciação em face da nova igreja e isso poderá conduzi-lo ao abandono da comunhão dos santos, o que a Bíblia reprova (Hb 10.25; 1Jo 1.7). Por isso, todo cristão deve reconhecer o valor intrínseco da igreja espalhada pelo mundo, jamais considerando aquela de que é membro como superior às demais e rejeitando essa atitude como pecaminosa.

IBR – Marcos Mendes Granconato

domingo, 18 de setembro de 2016

ORAR, PENSAR E VOTAR!

Estamos no contexto das próximas eleições municipais em todo nosso querido pais. Como sempre acontece, perguntamos para nos mesmos e mesmo procuramos ouvir outros com nossa indagação, EM QUEM VOTAREI?
À luz do nosso momento politico e econômico, gostaria de sugerir três atitudes para cada um de nós vivenciarmos visando votar com sabedoria. Creio que estes princípios podem nos dirigir em qualquer período de campanha politica.
Primeiro, ORAREm quem votarei e porque votarei? Mas, precisamos olhar para oração como um instrumento de Deus. Mais do que eu mesmo, Deus quer nos dar a melhor convicção sobre em quem votar. Ao orar sobre este assunto, temos que ter em mente que é a vontade de Deus nos dar governantes que promovam a paz, a dignidade, a justiça e o crescimento da cidade (1 Timóteo 2.1-4). Se Deus quer nos dar um líder assim e este líder é escolhido nas urnas, é nosso desafio perguntar a Deus, “em quem devo votar, Senhor?
Segundo, PESQUISAR – É muito crucial votar com conhecimento. Claro que temos preferências pessoais e simpatias por um candidato mais do que por outros. Mas, estas não são razoes para escolhermos em quem votar. Nosso dever de casa é pensar no que vejo na propaganda eleitoral gratuita e fazer algumas perguntas sobre em quem vamos votar. Provérbios 29.2,4,12 nos forçam fazer algumas perguntas ao nosso candidato, perguntas tais como ...
• O que ele (a) pensa sobre a vida e sobre aborto? 
• O que ele(a) pensas sobre integridade e corrupção?
• Qual o pensamento do candidato sobre liberdade de imprensa?
• Qual o pensamento do candidato sobre religião e liberdade religiosa?
• Qual o projeto do candidato na área de justiça social?
• Como ele pensa agir em relação à violência e aos menos favorecidos?
• Como ele tem agido em relação à minorias dos diversos tipos?
• Qual a história dele (a) na politica?
Ao procurarmos pensar e pesquisar como nossos candidatos responderiam a perguntas como estas podemos ser livres do conceito de votarmos no menos ruim ou que não temos escolhas. O que vai determinar nossas escolhas deveria ser a proximidade do nosso candidato com os valores bíblicos (Miquéias 6.8) e não nossa qualquer aversão partidária e preconceito seja ele qual for. Não encontraremos candidatos perfeitos, mas encontraremos candidatos mais próximos dos valores que Deus quer ver como parâmetros para uma sociedade sadia.
Assim, tendo permeado nosso pensamento com oração e pesquisa, vem o ultimo passo.
Terceiro, VOTAR - Exercer nosso direito constitucional de votar é ser parceiro de Deus no processo que Deus vai usar ao estabelecer nossos governantes. Não quer dizer que meu candidato venha a ser o vencedor. O mais importante não é votar no candidato vencedor. O mais importante é exerce nosso direito de votar também como fruto da nossa relação com Deus.
Junto com você orando, pesquisando e decidido votar em que Deus nos dirigir.

Lisânias Moura

quarta-feira, 22 de junho de 2016

AS FESTAS JUNINAS E A LIBERDADE CRISTÃ

Pr. Misael Nascimento

Um crente no Senhor Jesus pode participar de festas juninas? Três respostas têm sido dadas a esta pergunta. Primeiro, há os que dizem “sim”, uma vez que entendem as festas juninas como celebrações cristãs. Afirma-se, nesse caso, que estamos diante de festejos ligados a personagens bíblicos tais como João Batista, Pedro e Paulo e isso, por si só, legitima tais festas como integrantes do calendário cristão. Essa é a posição defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).
Outros respondem com um absoluto “não”. Entendem que o modo como o Catolicismo Romano ensina sobre os santos não é bíblico. A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela igreja. Não há espaço para a crença em santos mediadores. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos tradicionais.
Uma terceira resposta inicia com um “não”, afirmando que os cristãos protestantes devem afastar-se das comemorações romanistas das festas juninas e, ao mesmo tempo, finaliza com um “sim”, abrindo espaço para a realização de arraiais gospel – festas caipiras evangélicas. Essa posição tem sido defendida por alguns evangélicos.
Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo:
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).
Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas no contexto de rituais pagãos (Bíblia de Estudo de Genebra, 1. ed., 1999, nota 10.14, p. 1357). Sua convicção é que o cristão não deve participar de coisas ligadas à idolatria; tal ligação, em última instância, corresponde a uma “associação” com os demônios. Para o apóstolo, o problema era que os crentes, ao comer alimentos oferecidos aos ídolos, depreciavam sua comunhão com Deus na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).
Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio de um argumento de quatro pontos, qual seja:
A veneração aos santos da ICAR, por ferir não apenas a recomendação de 1Timóteo 2.5, mas também Êxodo 20.3-6, é idolatria.
As festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
O cristão, de acordo com 2Coríntios 10.14, deve fugir da idolatria.
Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Anteriormente eu entendia que não havia problema em uma criança participar dos festejos juninos de sua escola. Hoje penso que o melhor é os pais explicarem a essa criança as razões pelas quais ela não participará da festa junina. É mais instrutivo, bíblico e edificante.
Mas, o que dizer da “alma caipira” que reside em nós, que nos motiva a acender fogueira, assar mandioca e batata-doce e comer bolo de fubá? Qual o problema, por exemplo, de realizar uma noite caipira ao som de modas de viola e, quem sabe, até brincar inocentemente de quadrilha evangélica? Ou criar uma “Festa dos Estados”, com barracas de comidas típicas ou algo semelhante, quem sabe até como estratégia para atrair visitantes?
Inicialmente, declaro meu respeito aos colegas pastores e irmãos em Cristo que não enxergam problemas na realização desse tipo de atividade. Eu mesmo já acreditei que isso podia ser feito sem prejuízos para o testemunho cristão e fiz isso de muito boa fé, com a alma sincera diante de Deus. No entanto, mudei de posição. Hoje, creio que a produção de versões evangélicas de festas juninas não é recomendável por algumas razões. Primeiro, porque estamos saturados de versões gospel de tudo: Temos uma quase inesgotável lista de práticas e “produtos” gospel. É preciso compreender que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo (1Jo 2.15-17).
Em segundo lugar, há outro problema denominado associação. É possível que, ao participar de uma festa junina gospel, sejam feitas associações com o evento original, de origem e significado idolátricos – queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças da ICAR. Cristãos sensíveis podem sentir um desconforto inexplicável diante disso. Visitantes interessados na fé protestante exigirão explicações mais detalhadas sobre as razões da realização de tal noite caipira “calvinista”.
Sendo assim, parece-me mais adequado considerar as festas juninas evangélicas entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (1Co 10.23). Nessas questão, pensemos primeiramente nos interesses do corpo de Cristo, e não nos nossos (1Co 10.24). Não sou contra comer bolo de milho, ou canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Desfrutemos dessas coisas, porém, na privacidade de nossos lares ou fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis.
Somos livres para participar de festas juninas? Não. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria. Devemos realizar eventos caipiras gospel? Devemos participar de tais atividades? Também não. Nesse segundo caso, não porque haja idolatria envolvida, mas porque há o perigo de associações indesejáveis. O ideal é que fortaleçamos nossa identidade cristã, bíblica e protestante, desvinculando-nos de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).

Fonte: Misael Nascimento Via: Creio e Confesso

quinta-feira, 24 de março de 2016

O QUE DEUS NOS ENSINA ATRAVÉS DA PÁSCOA?

O SENHOR é o nosso Criador e por isso tem direitos sobre nossa vida“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (Apocalipse 4:11) “... o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:4-5)  “Confia no Senhor e faze o bem [...] Deleita-te também no Senhor”. (Salmo 37:3-4)  “Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pedro 1:16)  “... o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; [...] que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente”. (Êxodo 34:6-7)  “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.”  (Hebreus 4:13) “Eis que todas as almas são minhas; [...] a alma que pecar, essa morrerá.” (Ezequiel 18:4)

O SENHOR conhece a terrível condição de cada um de nós“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” (Gênesis 6:5)  “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2)  “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8)  “Não há um justo, nem um sequer [...] Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” (Romanos 3:10, 12, 20)

Em Sua justiça e misericórdia, o SENHOR determinou“... sem derramamento de sangue não há remissão (de pecados).”(Hebreus 9:22) “Então falou Isaque a Abraão seu pai: [...] onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”. (Gênesis 22:7-8).  “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula [...] e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. [...] esta é a páscoa do Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós”. (Êxodo 12:5-7, 11, 13)  “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53: 6-7)

No tempo certo, em cumprimento às promessas do SENHOR“o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)  “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.” (Mateus 16:21)  “... dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.” (João 10:17-18)  “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Marcos 10:45)  “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados.” (João 8:23-24)  “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.”  (João 11:25-26)  “E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” (Mateus 26:1-2)  “... assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:14-15)

O Senhor Jesus Cristo é o Cordeiro Pascal, sacrificado em favor de pecadores:  “João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29) “E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E era a hora terceira, e o crucificaram. E por cima dele estava escrita a sua acusação: o rei dos judeus.”(Marcos 15:22, 25-26)  “... Jesus [...] disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (João 19:30)  “E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.” (Marcos 15:39)  “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”(2Coríntios 5:21)  “E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, chegou José de Arimatéia [...] e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; o qual [...] o depositou num sepulcro lavrado numa rocha”. (Marcos 15:42-46)

O Senhor Jesus Cristo venceu o pecado e a morte, ressuscitando dos mortos“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena [...] E depois manifestou-se de outra forma a dois deles [...] Finalmente apareceu aos onze”.  (Marcos 16:9, 12, 14).  “Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1:17-18)  “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.” (João 5:21-23)  “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9:27-28)


A Páscoa do SENHOR é a provisão graciosa para o resgate de pecadores rebeldes e indignos por meio do único, perfeito e suficiente sacrifício substitutivo do Cordeiro de Deus.  Que estas preciosas verdades, manifestadas no Evangelho do Senhor Jesus Cristo estejam firmemente alicerçadas em nossas vidas!  “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Coríntios 15:3-4).
Fonte: BBNBI - 

sábado, 12 de março de 2016

A PERFEITA LIBERDADE

William McDonald
"13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor." Gálatas 5:13

A liberdade de um filho de Deus é um de seus bens inestimáveis. Tendo sido liberto pelo Filho, ele é realmente livre. Porém, ele é chamado à liberdade responsável, não à libertinagem.
Filhos querem se ver livres das restrições de casa. Jovens querem estar livres da disciplina dos estudos. Adultos querem estar livres dos seus votos matrimoniais. Outros ainda se rebelam contra estarem presos em seus empregos regulares. Estas, porém, não são as liberdades às quais fomos chamados.
As estrelas não  estão liberadas para sair de suas órbitas e vagar pelo espaço. Um trem não é livre para sair dos trilhos e serpentear pelas colinas. Um avião não é livre para sair da sua rota designada; sua segurança depende da obediência do piloto aos regulamentos.
Jowett comentou que "Não há área onde aqueles que não tem lei são livres. Seja qual for a direção para onde queremos ir, precisamos aceitar a sujeição se queremos encontrar a liberdade. Um músico precisa respeitar as leis da harmonia se quiser triunfar em seu amado mundo. Um construtor precisa sujeitar-se à lei da gravidade, ou seu trabalho não será uma casa, mas um amontoado de lixo. De que tipo de liberdade pode desfrutar um homem que constantemente desafia as leis da saúde? Em todas as áreas, infringir é mutilar-se e demonstrar respeito é ser livre."
É verdade que o crente está livre da lei (Romanos 7:3), mas isto não significa que ele vive sem lei. Ele agora está sob a lei de Cristo, preso por cordões de amor e comprometido a obedecer aos muitos mandamentos que se encontram no Novo Testamento.
O crente está livre do pecado como seu mestre (Romanos 6:7,18, 22), mas apenas para tornar-se um servo de Deus e da justiça.
O crente é livre de todos (1 Coríntios 9:19) para tornar-se um servo de todos, para ganhar o maior numero possível.
No entanto, ele não é livre para usar sua liberdade como um pretexto para o mal (1 Pedro 2:16). Não é livre para dar ocasião à vontade da carne (Gálatas 5:13). Ele não é livre para fazer tropeçar ou ofender outra pessoa (1 Coríntios 8:9). Ele não é livre para trazer desonra ao Nome do Senhor Jesus (Romanos 2:23,24). Não é livre para amar o mundo ( 1 João 2:15-17). Ele não é livre para fazer mal à habitação do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).
O homem não é capaz de encontrar satisfação ou paz fazendo as coisas do seu jeito. Ele só as encontra carregando o fardo de Cristo e aprendendo com Ele. "Servi-Lo é a perfeita liberdade!"

Extraído de: Luz Para o Caminho - Meditações Diárias - 13/1

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O VERDADEIRO TESOURO

Pr. Edison Queiroz

A área de finanças é fundamental para a manutenção da família e também para que haja paz e harmonia entre os membros da família.
Finanças é importante, porque não podemos viver sem ela. Vivemos em sociedade e o dinheiro é parte da vida.
Um grande desafio que os cristãos enfrentam hoje é de não se deixarem influenciar pelos padrões do mundo. É um sistema maligno, que pressiona as pessoas com muitos enganos, incutindo na mente o conceito de que para sermos felizes e aceitos na sociedade precisamos ter coisas materiais. Há um idéia de concorrência e desejo de mostrar superioridade, comprando coisas caras, e o sistema influência com um engano, dizendo que se você usa roupa de tal marca, você é mais importante ou superior aos outros.
A Bíblia exorta os cristãos a não se deixarem levar pelo padrão do mundo: Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
O Senhor Jesus estabeleceu princípios sobre finanças cuidando para que os seus seguidores tenham valores em ordem.
Vivemos em uma época onde há grande inversão de valores. Damos mais valor a coisas materiais do que espirituais. O sistema do mundo ensina que o material vale mais do que o espiritual e incute nas pessoas valores ridículos.
Em uma viagem que fizemos para visitar alguns missionários, num dos dias de passeio, vimos uma loja de determinada grife, que apresentava na vitrina um vestido. Ao ver o preço, fiquei impressionado com a inversão de valores. Simplesmente 4.800 euros, que convertidos em reais, naquela época davam mais de 12.000 reais. Minha esposa acrescentou, o pior é que tem mulheres que compram.
Há pessoas que confiam seu futuro em bens materiais cedendo à pressão de adquirir, pensando que terão segurança financeira. Quanta pressão para comprar, investir dinheiro, querer ficar rico, esquecendo-se de que a verdadeira riqueza é a espiritual.
Por isso é que Jesus disse as seguintes palavras: Mateus 6.19-21: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, ai também estará o seu coração."
Notem alguns detalhes das afirmações de Cristo:
Não acumulem tesouros na terra.
Devemos tomar cuidado com o engano de confiar nosso futuro em riquezas, o que em realidade é pisar num terreno escorregadio. De repente, podemos perder tudo.
Acumulem tesouros no céu:
A idéia é que os valores espirituais são eternos e ninguém pode tirá-los de nós. A forma bíblica de acumular tesouros nos céus é servir a Deus de todo o coração, vivendo no centro da sua vontade e produzindo frutos para a vida eterna.
Cuidado onde colocar o coração:
Jesus afirma que, onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração. Se estivermos enganados e achando que o verdadeiro tesouro são os bens materiais, colocaremos o nosso coração neles e estaremos servindo o deus Mamom. Mas se colocarmos os valores em ordem, colocaremos o nosso coração em Deus, e nas coisas celestiais. No mesmo contexto citado, Jesus disse: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro." (Mateus 6.24).
Muito cuidado para não inverter os valores, entrando no esquema deste mundo. A nossa base é a Palavra de Deus e os seus valores.
Ore por você: Para que a sua família seja o seu maior patrimônio e tesouro. Para que Jesus seja o Senhor da sua vida e de sua família. Para que o seu coração esteja voltado às necessidades de sua família em amor. Ore pelos outros.

(Extraído de: Jejum 40 Dias - p. 67,68